10 agosto, 2018

10 de agosto de 2018/Inacabado

Acompanhar teorias da conspiração não é acreditar nelas, é saber como funcionam, como surgem, como se espalham e se propagam, quem as operacionalizam, quem as financiam e quem são os que se orientam a partir delas. Criar toda sorte de teorias e complôs não é um absurdo de pessoas com sintomas persecutórios, é uma estratégia de subjetivação discursiva, uma estratégia de orientação política de combate cultural, é uma estratégia propagandista de convencimento nenhum pouco nova e nem um pouco ineficiente. Acreditamos, dentro da esquerda, que muitas dessas estratégias são da ordem da ficção, de um misticismo persecutório que não deve ser levado a sério, mas mesmo essas ficções são vendidas como verdades para pessoas comuns, indefesas aos ataques...

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