01 março, 2015

Das amizades

Das amizades

De algum recôndito canto do espaço, do espaço entre os corpos, espaço entre a linguagem reside; Sujeito igual no mundo não há, no sujeito mundo igual não há; O olhar atravessa por entre as frestas, da fenda do afeto no meio do nada; Seja sonho ou seja paisagem, nada no meio fez-se a pousada; Sereno da noite na noite serena; De rima distante na minha passada; No canto recôndito amigo do meio, linguagem de frestas, afeto do nada.

01 de março de 2015

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