Assisto atônito as notícias veiculadas na mídia, tv/internet sobre o dia de hoje e é a primeira vez que sinto medo. A história se repete, é visível as comparações com a história. Me remetem diretamente às marchas do partido nazista nas avenidas de Berlim, me remetem à tensão que derrubou Jango, sinto cheiro de conservadorismo e autoritarismo na cores da bandeira. Minha geração não viveu a escuridão da ditadura militar, mas temo que viva uma reedição. Quando vejo faixas com suásticas, pedidos de intervenção militar e palavras violentas nos cartazes, sinto cheiro do mais podre travestido de manifestação pela democracia. Não havia democracia no terceiro Reich, não existiu democracia durante a ditadura militar. A história fala de campos de concentração, de perseguições e torturas, a história nos mostrou caminhos que não devemos seguir e golpistas não passarão sem resistência. No Brasil é assim, a elite branca só se manifesta quando se sente ameaçada, daí cria seus bodes expiatórios. Desta vez não será assim, a verdadeira voz das ruas amordaçada pelos grilhões do clientelismo político será ouvida em toda sua potência.
Somos os filhos da Revolução. Somos burgueses sem religião. Somos o futuro da nação.
15 março, 2015
01 março, 2015
Das amizades
Das amizades
De algum recôndito canto do espaço, do espaço entre os corpos, espaço entre a linguagem reside; Sujeito igual no mundo não há, no sujeito mundo igual não há; O olhar atravessa por entre as frestas, da fenda do afeto no meio do nada; Seja sonho ou seja paisagem, nada no meio fez-se a pousada; Sereno da noite na noite serena; De rima distante na minha passada; No canto recôndito amigo do meio, linguagem de frestas, afeto do nada.
01 de março de 2015
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